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Indústria do Agro: inovação é a alavanca do crescimento do setor

12/12/2023

Por ser um dos setores que mais cresce no mundo, considerado protagonista no cenário nacional (responsável por mais de 50% de tudo o que o Brasil exporta), a guinada do agronegócio brasileiro vem se desenvolvendo graças à tecnologia.

 

Sistemas cada vez mais eficientes, práticas e processos sustentáveis e dinâmicos estão sendo criados a partir de modernizações tecnológicas que estão transformando a realidade da agricultura e pecuária no país e no mundo.

 

Neste artigo, vamos trazer uma visão geral sobre os impactos positivos e as oportunidades lucrativas resultantes dos investimentos em inovação, que vem amadurecendo no setor do Agro, para que você possa rentabilizar ao máximo a sua empresa e seu PD&I. Começaremos falando das TOP empresas que estão liderando o setor agrícola com investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

 

Empresas mais inovadoras do agronegócio 

BayerA multinacional com sede na Alemanha foi reconhecida pela conclusão de oito projetos inovadores no mercado brasileiro em 2022. No país, a empresa tem 30 centros de pesquisa e desenvolvimento. Globalmente, o investimento da Bayer em P&D foi de 2,8 bilhões de euros (cerca de R$ 15,5 bilhões) no período.

 

Bunge – A Bunge Limited anunciou uma fusão recente com a Viterra Limited. A fusão resultará na formação de uma empresa global de agronegócio inovadora, capaz de atender às necessidades dos mercados complexos e oferecer suporte aos agricultores e clientes finais de forma mais eficiente.

 

Ourofino Saúde Animalinveste historicamente de 6% a 8% das suas receitas em pesquisa, desenvolvimento e inovação e, nos últimos 3 anos, período em que executou o último projeto com apoio da FINEP, a companhia apresentou crescimento acumulado de 68%, resultado do lançamento de novos produtos, expansão internacional e do compromisso em buscar soluções voltadas à melhoria da cadeia de proteína animal e ao bem-estar dos animais de companhia.

 

Corteva AgriscienceA empresa é detentora de algumas das marcas mais reconhecidas na agricultura (Pioneer®, Granular®, Brevant® Sementes e premiados produtos de Proteção de Cultivos), trabalhando ativamente no desenvolvimento e lançamento de produtos por meio de seu robusto pipeline de química ativa e tecnologias. A companhia investe continuamente em pesquisa e tecnologia para oferecer um portfólio cada vez mais completo nas áreas de sementes, proteção de cultivos e agricultura digital.

 

Mosaic Fertilizantes – Inovando há muitos anos, lançou recentemente uma agrônoma digital com inteligência artificial (chatbot) para apoiar produtores rurais. Elaborado com base na cultura customer centricity, o chatbot Fer é capaz de compartilhar informações com os clientes para apoiá-los com conhecimentos específicos sobre boas práticas agronômicas para maximização da produtividade na lavoura.

 

Cargill – Atualmente, a Cargill atua nas áreas de alimentos, energia e logística. No Brasil desde 1965, é uma das maiores indústrias de alimentos do país. É proprietária de marcas tradicionais do mercado de consumo, como o óleo de milho Mazola, a maionese Lisa e os molhos e extrato de tomate Elefante.

 

Muitas dessas iniciativas inovadoras, linhas de pesquisa, criação de novos produtos e serviços são desenvolvidas por meio da Inovação Aberta, que é o tópico abordado a seguir. 

 

Inovação Aberta Impulsiona o futuro do Agronegócio 

 

A inovação aberta é uma forma de colaboração entre grandes empresas e startups e promove a multidisciplinaridade necessária para o desenvolvimento de novas tecnologias para a Indústria do Agro.

 

Esse movimento em prol da inovação aberta no agronegócio é relativamente novo, mas em cerca de uma década já se consolidou, e uma prova disso é a quantidade de agritechs ou AgTechs espalhadas por todo o país: as startups do agro.

 

Segundo o último Radar Agtech Brasil 2020/2021, elaborado pela Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens Research and Consulting, o número de startups do agro cresceu 40% desde 2019, chegando a 1.574 Agtechs ativas em 2021.

 

Provavelmente, esse número é ainda maior, já que novas surgem dia a dia. Isso é uma excelente porta para toda a cadeia produtiva: de dentro da porteira – para produtores, profissionais de agronomia e medicina veterinária – e para fora da porteira – da logística à transformação em produtos, até chegar ao consumidor final.

 

Por meio da Inovação Aberta, as empresas e cooperativas do Agro têm a oportunidade para fazerem testes rápidos (algumas vezes até mesmo falharem rápido sem gastar um recurso gigantesco), colocando em prática MVPs (produto mínimo viável) em parceria com essas startups.

 

Além disso, a inovação aberta no agronegócio também traz para jogo o contato com jovens talentos, pesquisadores e técnicos da área, aproximando a Academia na construção de soluções inovadoras. Por fim, abre ainda mais as porteiras para a criação de novas startups.

 

Case de Inovação Aberta na Indústria do Agro 

 

Ambev e ManejeBem 

 

A Ambev, em parceria com a startup ManejeBem, nascida em Florianópolis, leva mais tecnologia às lavouras de lúpulo com uma ferramenta inteligente, capaz de promover melhor desempenho dos pequenos agricultores em sua cadeia produtiva.

 

Em 2020, a Ambev criou o Projeto Fazenda Santa Catarina, em Lages, que fomenta o cultivo de lúpulo em solo brasileiro.

 

Agora, a comunidade local conta também com a expertise da catarinense ManejeBem, descoberta e acelerada pela própria companhia em 2019, por meio do programa Aceleradora 100+, para melhorar o manejo agrícola e aumentar a produtividade de suas produções.

 

Com uma plataforma acessível e intuitiva, a ManejeBem conecta especialistas a produtores, facilita a assistência técnica, compartilha dicas sobre como plantar e colher, auxilia no planejamento da safra do ano e contabiliza os resultados esperados com aquela plantação, considerando indicadores sociais, ambientais e agronômicos.

 

Além disso, com a ferramenta, os agricultores passam a contar com relatórios de gestão do negócio todos os meses.

 

Fontes de crédito e instituições incentivadoras de inovação para o agronegócio

 

Antes de abordamos as fontes de crédito e instituições incentivadoras a PD&I na Indústria do Agro, vamos começar falando sobre as modalidades de créditos comuns no agronegócio, cada um atendendo a diferentes demandas e necessidades dos produtores rurais, desde o financiamento das safras até o investimento em tecnologia e sustentabilidade: 

 

  • Crédito para Investimento: Esse tipo de crédito visa financiar a aquisição de máquinas, equipamentos, construção de infraestrutura, tecnologia, entre outros investimentos necessários para o desenvolvimento e modernização do negócio agrícola. 
  • Crédito de Custeio: Destinado a cobrir os gastos com a safra, incluindo despesas com insumos, mão de obra, sementes, agroquímicos e outros itens necessários para a produção agrícola. 
  • Crédito para Comercialização: Focado na fase de comercialização dos produtos agrícolas, esse tipo de crédito visa oferecer recursos para os agricultores guardarem sua produção e esperarem por melhores preços no mercado. 
  • Crédito Especial para Commodities: Algumas instituições financeiras oferecem linhas de crédito específicas para determinadas commodities, como café, soja, milho, entre outros produtos agrícolas, com condições e prazos adaptados às particularidades de cada cultura. 
  • Crédito de Fomento: Essa modalidade de crédito é direcionada a cooperativas, associações de produtores e demais entidades ligadas ao agronegócio, visando financiar projetos coletivos que beneficiem um grupo de produtores. 
  • Crédito Sustentável: Linhas de crédito voltadas para práticas sustentáveis, como sistemas agroflorestais, manejo sustentável, conservação de recursos naturais e adoção de tecnologias mais ecológicas.

 

Sobre os financiadores e incentivadores de inovação do agronegócio, podemos dizer que essa é uma indústria que tem oferta farta. Sendo um dos setores mais relevantes do Brasil, a cultura desse mercado são as possibilidades que seus empresários têm de conseguir baratear os custos da tomada de empréstimo e ter acesso facilitado quando buscam os agentes abaixo: 

 

  • FINEP: oferece recursos financeiros, por meio de diferentes modalidades de financiamento para projetos de inovação voltadas ao agro, como tecnologias aplicadas ao campo, pesquisa agropecuária e desenvolvimento de novos produtos ou processos no segmento agrícola. 
  • Plano Safra: É um programa do governo federal que disponibiliza recursos e define condições de crédito para os agricultores. Lançado anualmente, o Plano Safra oferece linhas de financiamento com taxas de juros subsidiadas e recursos destinados a diferentes segmentos e portes de produtores rurais. 
  • Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária): A Embrapa não oferece diretamente linhas de crédito, mas desempenha um papel fundamental na geração de conhecimento e tecnologia para o setor. Suas pesquisas contribuem para o desenvolvimento de novas técnicas, sementes e práticas agrícolas que ajudam a aumentar a produtividade e a competitividade no campo. 
  • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): Oferece linhas de crédito para investimentos em modernização, inovação e sustentabilidade no setor agropecuário, com condições especiais e financiamentos de longo prazo. 
  • Cooperativas de Crédito Agrícola: Além das grandes instituições financeiras, as cooperativas, como Coamo, Cresol e outras, também oferecem linhas de crédito e financiamento para os produtores rurais. 
  • Bancos tradicionais: Oferecem linhas de crédito para investimentos e custeio das atividades agropecuárias, porém com as maiores taxas de juros do mercado.  

Conjugue suas fontes de crédito tradicionais com a Lei do Bem e lucre mais com inovação

 

Beneficiar-se das fontes de crédito e agentes incentivadores de inovação no Agro, apresentados no tópico anterior, já é uma estratégia tradicional entre os empresários desse segmento. Mas, quando conjugados com os benefícios da Lei do Bem, as empresas do agro podem elevar seus ganhos financeiro e alavancar os seus investimentos em PD&I.

 

A Lei do Bem permite que você recupere uma parte considerável (na casa dos milhões) dos seus investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação por meio da redução da carga tributária da sua empresa. Com esse dinheiro de volta para o seu caixa, uma espécie de cashback, você continua aplicando recursos nas suas iniciativas de inovação, mantém o crescimento sustentável da sua empresa e garante a sobrevivência do seu negócio. 

 

Esperar para ver os resultados na “grama do vizinho” e não inovar na sua é correr o risco de sumir do mercado 

  

Enquanto você, empresário de agro, espera o momento ideal para inovar na sua empresa, o seu concorrente sai na frente e implementa inovações que você até já tinha ouvido falar, mas que estava esperando que a “grama do seu vizinho (concorrente)” mostrasse resultados positivos para implantar na sua empresa. Com isso, você está correndo o risco de ficar pra trás esperando o “momento certo” para inovar.

 

Mesmo que você comece a inovar logo em seguida dos seus concorrentes, ainda assim terá perdido um tempo precioso, e largado mão de oportunidades de impulsionar a competitividade e o crescimento da sua empresa.  

 

Deixar para inovar “no futuro”, enquanto o investimento em PD&I, no seu concorrente, já está sendo consolidado, não é a melhor estratégia. Esse “tempo perdido” pode ter como consequência a perda de novos negócios, a oscilação negativa do seu faturamento e colocar em risco a sua sobrevivência. Sinceramente, na sua opinião, esse é um risco que vale a pena? 

 

GT Group impulsiona a inovação e o desenvolvimento do Agro 

 

Assim como os exemplos das empresas apresentadas neste artigo, que estão liderando seus mercados inovando com rentabilidade, você também pode se beneficiar de todas as fontes de créditos e agentes incentivadores de PD&I disponíveis hoje no Brasil. E o melhor: você pode se conectar com eles de forma segura, com facilidades, taxas altamente atrativas e ganhos otimizados conjugando mais de uma fonte de financiamento. 

 

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O Futuro do Agro já começou. Fazer parte dele ou não só depende da sua decisão!