Transforme Desafios em Oportunidades: A Nova Diretriz da Finep e o Alinhamento com as Missões do CNDI

Em um ambiente financeiro desafiador, onde a taxa Selic pode chegar a 15% (1), acessar recursos com custos atrativos é uma vantagem competitiva. Com as recentes diretrizes, os projetos de inovação submetidos à Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) agora devem estar vinculados a, no mínimo, uma das seis missões definidas na Resolução CNDI/MDIC Nº 1, de 6 de julho de 2023 – uma estratégia que dialoga diretamente com a política da Nova Indústria Brasil (NIB). Dessa forma, a FINEP direciona investimentos para áreas de alto potencial e impacto, assegurando que cada real investido impulsione o avanço tecnológico e fortaleça a indústria brasileira no cenário global.

Ao integrar os desafios sociais e econômicos com um plano de ação direcionado, as empresas têm a oportunidade de se reposicionar no mercado global, tornando-se protagonistas de uma transformação sustentável. O Plano Estratégico de Inovação (PEI) da sua empresa, pode ser enquadrado em uma das três linhas de financiamento reembolsável direto, com juros subsidiados a partir de 4,5% a.a., prazo de carência de até 48 meses, prazo total de quitação de até 156 meses, e 70% de participação da Finep. As linhas de enquadramento disponíveis, são (2):

-Finep Mais Inovação: destinado a PEIs que apresentam elevado grau de inovação e relevância para o setor econômico;

-Inovação Pioneira: destinado a PEIs que resultem em inovações por meio de desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inéditos para o Brasil;

-Inovação para competitividade: destinado a PEIs que estejam centrados no desenvolvimento ou significativo aprimoramento de produtos, processos ou serviços que tenham também potencial de impactar o posicionamento competitivo no mercado.

Para isso, é necessário que a proposta esteja alinhada a uma das seis missões do CNDI que definem os setores estratégicos que receberão apoio prioritário, garantindo que os investimentos contribuam efetivamente para os objetivos nacionais de inovação e competitividade. Nós, da Gröwnt, convidamos você e a sua empresa a transformar desafios em oportunidades, preparando-se, assim, para um futuro de inovações disruptivas e competitividade global. Entre em contato para que a nossa equipe de especialistas auxilie a sua empresa a (i) Mapear e Identificar Projetos Estratégicos: analisar o portfólio de inovação da sua empresa e detectar oportunidades alinhadas às missões do NIB; (ii) Elaborar Propostas Robustas: Desenvolver planos que atendam rigorosamente aos critérios da Finep, maximizando a captação de recursos; e, assim, (iii) Garantir Condições

-Financeiras Competitivas: Ajudar a transformar desafios financeiros em investimentos de alto retorno, mesmo em um cenário de juros elevados.

Cada uma das missões do CNDI possui objetivos específicos, metas e áreas prioritárias, os quais podem ser conferidos a seguir:

1. Cadeias Agroindustriais Sustentáveis e Digitais para a Segurança Alimentar, Nutricional e Energética

-Desafios: Aumentar a produtividade agrícola e agregar valor à produção nacional.

– Metas: Elevar a participação da agroindústria no PIB agropecuário para 50% e mecanizar 70% da agricultura familiar.

– Áreas Prioritárias: Equipamentos de agricultura de precisão, máquinas agrícolas para diversos portes e biofertilizantes.

2. Complexo Econômico-Industrial da Saúde Resiliente

-Desafios: Reduzir a dependência externa de insumos e fortalecer a produção nacional de equipamentos médicos.

-Metas: Ampliar a produção interna para atender 70% das necessidades nacionais em saúde.

-Áreas Prioritárias: Fármacos, vacinas, dispositivos médicos e tecnologias de informação em saúde.

3. Infraestrutura, Saneamento, Moradia e Mobilidade Sustentáveis

-Desafios: Melhorar a qualidade de vida urbana e reduzir o tempo de deslocamento dos cidadãos.

-Metas: Diminuir em 20% o tempo médio de deslocamento casa-trabalho e aumentar a produção nacional na cadeia de transporte público sustentável.

-Áreas Prioritárias: Eletromobilidade, baterias, construção civil sustentável e indústria metroferroviária.

4. Transformação Digital da Indústria

-Desafios: Promover a digitalização das empresas e reduzir a dependência de tecnologias importadas.

-Metas: Digitalizar 90% das empresas industriais e triplicar a produção nacional em novas tecnologias.

-Áreas Prioritárias: Indústria 4.0, produtos digitais e semicondutores.

5. Bioeconomia, Descarbonização e Segurança Energética

-Desafios: Incentivar práticas sustentáveis e ampliar o uso de energias renováveis.

-Metas: Reduzir em 30% as emissões de CO₂ da indústria e aumentar em 50% a participação de biocombustíveis no transporte.

-Áreas Prioritárias: Bioenergia, equipamentos para geração de energia renovável e cosméticos sustentáveis.

6. Tecnologias para Soberania e Defesa Nacional

-Desafios: Desenvolver autonomia em tecnologias críticas para a defesa.

-Metas: Alcançar autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas de defesa.

-Áreas Prioritárias: Energia nuclear, sistemas de comunicação e sensoriamento, propulsão e veículos autônomos.

Referências (1) Banco Central do Brasil, Relatório Focus, 21 de fevereiro de 2025.

(2) Financiadora de Estudos e Projetos, Condições Operacionais 2025, 03 de fevereiro de 2025;

(3) Resolução CNDI/MDIC n° 1, de 6 de Julho de 2023.