Em 15 anos de atuação do GT Group como agente impulsionador da inovação no Brasil, tivemos e temos a oportunidade de ter contato com o que há de mais disruptivo no país, independente do seu momento político e econômico.
Inovação é querer fazer melhor do que se fez até ontem. É simplificar ou entregar mais com menos. Porém, em algumas ocasiões, esta inovação é ainda mais ambiciosa e visa colocar seus autores na vanguarda mundial. Se menos de 1% das inovações são patenteáveis é coerente que em qualquer amostra de empresas não se encontre com grande facilidade aquelas que são altamente disruptivas em nível global.
Em uma década e meia, como impulsionadores das mais diferentes ambições de Inovação, não há sombra de dúvidas para afirmar que o Brasil está na vanguarda mundial, por exemplo, da produção de tecnologia bancária, no seu ecossistema aeroespacial para construção de aeronaves, na produção de petróleo em águas profundas, na sua tecnologia para o agro e, muito em breve, também na produção de submarinos com autonomia nuclear.
São vários os exemplos do “Brasil que dá certo”. O copo meio cheio está aí para todos que querem ver.
Como brasileiros que somos, trabalhamos para construir diariamente o país do presente e não do futuro. Por qui estamos sempre redobrando as apostas nos pesquisadores e pesquisadoras que estão obstinados por romper desafios e elevar a barra do desenvolvimento da ciência, pesquisa e inovação, mesmo que nem sempre haja estímulos suficientes para que isso aconteça.
O mesmo vale para os inovadores e “startupeiros” da área tecnológica, criadores de ótimos negócios, e alguns unicórnios ano após ano.
A LEI DO BEM
Neste contexto, a Lei do Bem aparece como um alento financeiro às empresas, que como nós, apostam suas fichas no Brasil como polo de produção de conhecimento, de produtos e de serviços inovadores.
Foram incontáveis os projetos que naufragaram, mas ao menos tiveram o alívio financeiro da Lei do Bem, o famoso cashback de até 30%. Não raro, a Lei do Bem é a principal mola para a manutenção das atividades de PD&I no contexto empresarial.
Sim, projetos malsucedidos também são incentivados e financiados. Faz parte da política pública absorver o risco tecnológico e financeiro associado desse tipo de iniciativa.
PANORAMA DA LEI DO BEM
O Panorama da Lei do Bem 2023 (clique aqui e baixe o estudo completo), um estudo histórico e exclusivo realizado pelo GT Group, é um dos marcos de nossa história contribuindo com a maior disseminação deste incentivo no país. Dissecamos, com riqueza de detalhes, o perfil das Inovações das empresas brasileiras.
Nesse estudo, verificamos que 1/3 dos projetos de Inovação possuem bom grau de ambição tecnológica em escala nacional e internacional, enquanto 2/3 são inovações de caráter mais incremental, entretanto, boa parte destas empresas que buscam pequenas melhorias de seus produtos, processos e serviços, o fazem com recorrência e consistência.
Nos surpreendemos ao identificar que em média as empresas empenham 20 pessoas em seus processos de inovação, que corresponde a cerca de R$ 4 milhões por ano. Não é um volume desprezível se considerarmos que uma grande gama de investimentos em PD&I não são monitoráveis via Lei do Bem. Especialmente de empresas menores, incluindo boa parte das startups, que não são adeptas do Lucro Real, não sendo elegíveis para pleitear o incentivo.
Dados oficiais apontam que a cada R$ 1 de incentivo, reverte-se R$ 4 em externalidades positivas para o país, segundo dados do próprio Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação.
FUTURO DO ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO
Algumas mudanças da Lei do Bem que estão em marcha no congresso prometem colocar no mapa do incentivo fiscal todo um ecossistema de startups no Brasil, permitindo que investimentos em pequenas empresas de base tecnológica possam ser revertidos em dedução fiscal incentivada. Algo parecido com o que acontece com Portugal, em Fundos amparados pelo SIFIDE (incentivo fiscal equivalente à Lei do Bem por lá).
A possibilidade de aplicar para a Lei do Bem em anos de prejuízo fiscal também promete trazer novos investimentos em PD&I para o país, já que toda empreitada, tecnológica ou não, tem sua curva de prejuízo e cashburn até o breakeven.
CONTINUAREMOS FIRMES EM NOSSO PRÓPÓSITO
Até aqui, o GT Group já gerou impactos significativos no ecossistema de inovação brasileiro: R$ 6 bi de incentivos identificados, R$ 3,3 mi valor médio por pedido, R$ 4,5 mi de economia anual média por cliente, 0 autuações em nosso histórico de projetos e taxa de 98% de aprovação pelo Governo.
Contamos com uma ferramenta própria, o SACI – Sistema de Avaliação do Conteúdo de Inovação, que apresenta um índice de acerto de 94% na avaliação de projetos pelo MCTI.
Além disso, nós temos as políticas ESG como valor intrínseco e somos adeptos ao pacto global da ONU. Essa expertise e valores, nos permite ajudar nossos clientes, através de soluções inovadoras e adaptadas às suas necessidades.
Para os próximos 15 anos, aplicaremos todo nosso aprendizado e evolução em nossas ferramentas tecnológicas, incluindo a Plataforma GT, e nosso Score de Inovação, ambos patenteados, à disposição para catalisar e gerir mais e mais recursos para as empresas de real ambição e em movimento de transformação como nós.