A Inovação tecnológica é o motivo que fez o setor de seguros brasileiro fechar 2023 com lucros recordes tirando o sorriso do rosto dos empresários. De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o lucro líquido do setor de seguros brasileiro em 2023 foi de R$ 30,3 bilhões, um aumento de 17,4% em relação a 2022.
Esse resultado positivo foi resultado da conjunção de fatores que aconteceu no mercado, incluindo a recuperação econômica, a queda da inflação e o aumento da demanda por seguros. No entanto, o investimento em inovação foi a estratégia de ouro que os executivos priorizaram para fechar o ano radiantes com tanta lucratividade.
Leia este artigo até o final e veja como a inovação levou as seguradoras para um novo patamar de lucro, nunca visto antes, em 2023. O cenário é promissor para 2024!
4 cases de sucesso de inovação tecnológica no setor de seguros
- Itaú Unibanco: até outubro de 2023 avançou para R$ 1,4 bilhão (contra R$ 1,1 bilhão em 2022). Um dos destaques foi a aceleração da transformação cultural e digital da operação dedicados a criar uma seguradora que fale a língua dos clientes e esteja pronta para atendê-los quando e como precisarem. A empresa investe em constante reformulação da linguagem de atendimento, retirando termos técnicos, deixando o relacionamento mais simples e acessível. Além disso, reforçaram o modelo omnichannel oferecendo aos clientes a possibilidade de serem atendidos por diferentes canais, sejam eles físicos, por meio do especialista de seguros, gerentes ou digital ou no aplicativo.
- XP Vida e Previdência, seguradora própria do grupo XP Inc.: realizou investimentos em tecnologia ligados aos sistemas que processam altos volumes de informação, automações que geram elevada eficiência nas operações e análise de dados para ofertas assertivas. De janeiro a outubro, o lucro foi de R$ 78 milhões, acima dos R$ 60,7 milhões do mesmo período do ano anterior.
- Prudential do Brasil: registrou um crescimento expressivo no lucro líquido em 2023, saltando de R$ 165,7 milhões de janeiro a outubro de 2022 para R$ 714 milhões no mesmo período deste ano, um avanço de 431%. Fruto de um forte planejamento estratégico que vem sendo executado com sucesso pela companhia, com foco no cliente, investimento em tecnologia, inovação de produtos baseados na necessidade dos clientes e canais de distribuição diversificados.
- Tokio Marine Seguradora: pela primeira vez em sua história de 64 anos no Brasil, a empresa ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em lucro. Sua estratégia de alavancagem foi investir em oportunidades de novos negócios, em diferentes linhas de negócios de seguros e para diferentes perfis de clientes.
Inovações que estão transformando o setor de seguros
- IA e ML para automatizar tarefas, como a análise de riscos e a avaliação de sinistros. Isso está levando a uma redução nos custos e a uma melhoria na eficiência.
- IoT para coletar dados sobre o comportamento dos clientes. Esses dados podem ser usados para personalizar os produtos e serviços de seguros e para reduzir os riscos.
- Blockchain para criar contratos inteligentes. Esses contratos podem ser usados para automatizar o processo de pagamento de sinistros, eliminando a necessidade de intermediários.
O que esperar para 2024
Tudo indica que o setor de seguros continuará a crescer em 2024. A demanda por seguros deve continuar a aumentar, impulsionada pela recuperação econômica e pela queda da inflação. Além disso, o foco em inovação tecnológica vai continuar dentro da estratégia de crescimento e competividade das empresas de seguro.
“Em 2024, cada uma das nossas empresas – Bradesco Auto Re, Bradesco Vida e Previdência, Bradesco Capitalização e Bradesco Saúde – tem a meta de lançar ao menos um produto por trimestre para atender as características regionais, com uma visão integrada do cliente”, diz o presidente do grupo Bradesco Seguros, Ivan Gontijo.
Transformação digital e novos produtos vai continuar no foco dos investimentos dos executivos. Os novos aplicativos e serviços digitais para facilitar a contratação e o gerenciamento de seguros, por exemplo, precisam ser cada vez mais inovadores para atender a um consumidor cada vez mais exigente e personalizado. Além disso, as seguradoras devem lançar novos produtos, como seguros para veículos autônomos e seguros para cibersegurança.
O que dizem os executivos das seguradoras
Leia depoimentos dos executivos sobre importância do investimento em inovação tecnológica, transformação digital e desenvolvimento de novos produtos para o setor de seguros.
“O investimento em inovação tem sido fundamental para o crescimento do setor de seguros nos últimos anos. A transformação digital nos permitiu oferecer produtos e serviços mais personalizados e eficientes, e o desenvolvimento de novos produtos nos permitiu atender às necessidades crescentes dos nossos clientes”. – Carlos Alberto dos Santos, presidente da Associação Brasileira de Seguros (ABISEG).
“Acreditamos que a inovação é o caminho para o futuro do setor de seguros. Estamos investindo em novas tecnologias para melhorar a experiência dos nossos clientes e tornar os nossos produtos mais competitivos”. – Marcelo de Andrade, presidente da SulAmérica.
“A transformação digital é uma realidade para o setor de seguros. Estamos investindo em novas tecnologias para nos tornarmos mais eficientes e ágeis, e para oferecer produtos e serviços mais personalizados”. – Fernando Passos, presidente da Bradesco Seguros.
A Lei do Bem pode impulsionar o setor de seguros em 2024
A Lei do Bem – recurso fiscal do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) às empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e inovação tecnológica -pode ser utilizada pelas seguradoras para ter uma espécie de cashback sobre o retorno do investimento feito em projetos de inovação, incluindo o desenvolvimento de novos produtos e serviços, a melhoria de processos e a adoção de novas tecnologias.
Veja as principais vantagens estratégicas de forma prática:
- Redução do custo da inovação. Os incentivos da Lei do Bem, como redução de impostos e recuperação de dinheiro já investido, podem reduzir o custo da inovação em até 34%, o que pode torná-la mais acessível para as seguradoras.
- Aumento do acesso a capital. Esse acesso otimizado pode ser feito através de fundos de investimento que investem em empresas que se qualificam para os incentivos fiscais da Lei do Bem.
- Criação de um ambiente mais favorável à inovação. Isso pode ser feito através da promoção de parcerias entre seguradoras, startups e outras organizações.
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